Não digas nada, dá-me só a mão. Palavra de honra que não é preciso dizer nada, a mão chega. Parece-te estranho que a mão chegue, não é, mas chega. Quantos são hoje? Nunca sei às que ando, confundo tudo, perco-me sempre, os dias, as horas
Dás-me licença que te beije? Não? Não te vás embora ainda, deixa-te estar. Apesar de tudo passámos um bocado agradável, não foi? A mim agradou-me. Gosto do teu cheiro. Se te apetecer voltar toca a campainha três vezes e carrego naquele botão que abre a porta da rua. E se me avisares com antecedência compro um bolo. Quando não estiveres cá e me sentir sozinho como as migalhas que sobrarem. Vou contar-te um segredo: há alturas em que as migalhas ajudam.
Dar-te um beijo
Abraçar-te bem forte
Caminhar ao teu lado
Contemplar um pôr-do-sol
Jantar contigo
Vamos ao cinema
Dou-te um miminho
Olhas-me com carinho
Nós dois
Eu e tu…
Mas por onde andas tu?
Sentir-me amada
Poder amar-te também
Ter alguém do meu lado
Sentir-me completa
Não exigir mais da vida
Ter-te apenas aqui
Assim juntinho a mim.
Nós dois
Como se fossemos um só
Mas por onde andas tu?
Eu queria amar-te
Sentir-me criança novamente
Voar bem alto
Abraçar-te
Sentir o calor do teu corpo
Adormecer ao teu lado
Acordar com o teu sorriso
Navegar por ondas e marés
Rumo à felicidade
Ao encontro do infinito
Sentindo o toque da tua mão
Passear e vagueando
Até ver o por-do-sol
A cair no mar.
Eu queria!...
Mas onde andas tu?
Vou até ti...
Sentir o toque dos teus lábios
Juntinhos aos meus
Com o palrar do teu coração
Dizendo: Estou aqui
Não chores
Não andes triste
Eu também te procurava...
Eu queria!...
Mas onde andas tu?
Adaptado de:
http://ana89online.blogspot.com/2007_09_01_archive.html
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=23429
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